terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O SALAR DE UYUNI E A PASSAGEM PARA O ATACAMA

Ei pessoal, a postagem das fotos está meio atrasada, mas ainda virá! É que nosso fotógrafo oficial desempenha muuuúltiplas funções... Faremos o relato de nossa reta final e as fotos virão depois.

Bem, retomando a partir da Bolívia, o Salar de Uyuni rendeu um dia todo de passeio contratado pela agência do próprio Hotel Tonito, com carro, motorista e cozinheira (no cardápio, frango e quínua). Foi nossa opção porque a água salgada que recobre o salar nesta época poderia danificar os jipes. O passeio inclui uma visita a um local de extração de sal, ao Hotel de Sal e à Isla del Pescado, cheia de cactus enormes, cuja "madeira" é utilizada para artesanato e até confecção de mesas e abajures. A turma curtiu à bessa.













Na manhã seguinte, saímos bem cedo (6:30) para fazer a travessia para o Deserto de Atacama, no Chile, pela Reserva da Fauna Andina Eduardo Avaroa (Bolívia). Foi um longo trecho de pancadaria, todo de terra, com pedras e poeira fina que mais parecia um talco - sempre entra um pouco nos carros - e que chega a 5.000m de altitude e é extremamente bonito. Um dos pneus do jipe do Coronel furou e ficou imprestável...





A reserva fica no altiplano boliviano e tem lagoas repletas de flamingos, como a Colorada, de colaração avermelhada, picos de montanhas levemente polvilhados de neve, o famoso árbol de piedra (uma pedra que parece uma escultura de uma árvora), e o Deserto do Dalí (com pedras que parecem esculturas semelhantes à sua obra). Próximo à fronteira com o Chile está o vulcão Licancabur, em cujos pés fica a bela Laguna Verde.




Depois da saída da aduana boliviana logo se chega ao asfalto e percorre-se um trecho de descida até a aduana chilena, na entrada de San Pedro de Atacama, uma pequena cidade em um oásis no meio do deserto. A cidade é super simpática, repleta de bichos grilos e alternativos de todo gênero, mas também empoeirada e bastante quente de dia - o que não lhe retira o charme pitoresco. À noite refresca e a rua Caracoles, que conta com ótimos restaurantes e bares, fica super movimentada.
Ficamos no La Aldea, um ótimo hotel. Fizemos o passeio ao El Tatio, um geiser a 100 km de San Pedro, que entra em atividade beeeem cedo (saímos às 4h) e tomamos o café da manhã por lá, com direito a escambo de comida com gringos, devidamente presenteados com Guaraná Antártica.









Na hora do pôr do sol fomos visitar o Vale da Lua e suas dunas e de lá seguimos para Calama, a 100 km adiante, onde dormimos, para que, na manhã seguinte, dia 1º de fevereiro, Dalva, Giulia, Guilherme e Mahima pegassem o avião até Santiago e de lá seguissem para o Brasil - onde todos chegaram bem e foram devidamente recepcionados.















Marcelo, Coutinho e Andrea farão a reta final de carro, passando pela Argentina e Foz do Iguaçu. Todos nós da Expedição Inti Raymi agradecemos aos nossos companheiros virtuais de viagem, aos que apenas deram uma bisbilhotada, a todos os que nos mandaram suas mensagens - foi muito legal contar com a companhia de todos! Muchas Gracias e hasta la vista!