No dia 29 de dezembro saímos às 8:30h de Puerto Maldonado, sabendo que teríamos uma viagem e tanto pela frente. E, de fato, apesar de grande parte da Estrada do Pacífico estar asfaltada, levamos 12 horas para percorrer os 500km que nos separavam de Cuzco.
Mas a emoção mais forte ficou por conta dos sustos com dois trechos interrompidos por queda de barreira e obras inacabadas, mas que, felizmente, não eram por onde deveríamos passar. É que sem qualquer sinalização ou aviso, chegamos a esses trechos interrompidos pensando que seguíamos o caminho para Cuzco, mas, thanks God, estávamos enganados. Ufa! Chegamos a achar que nosso tão esperado e já reservado Año Nuevo tinha ido para o brejo.
Chegamos à caótica periferia de Cuzco por volta de 20:30h e não tivemos muita dificuldade para encontrar nosso Hotel, o San Agustin Eldorado, na Av. do Sol, a uma quadra e meia da lindíssima Plaza de Armas, no Centro Histórico de Cuzco. Um ótimo, confortável e bem localizado hotel, com um serviço excelente e quartos muito bons. Recomendamos.
Por dois séculos, Cusco e seus arredores foram a terra dos incas. Houve 13 imperadores incas, começando por Manco Cápac, o Filho do Sol, que fundou Cusco no século 12.
À noite, durante o jantar, teve quem dormisse, mas também teve quem se empolgasse com o uso da folha de coca...
O dia de hoje, 30 de dezembro, foi light, por causa do cansaço da viagem e da altitude. Nós, da turma da Land, enquanto os Coutinhos aproveitavam o dia livre, fizemos o mesmo, passeando pelo Centro Histórico, onde almoçamos em um restaurante excelente, o Limo, em um dos cantos da Plaza de Armas – tem um ceviche delicioso, carne de alpaca e um lomo salteado fantástico. À tarde passeamos pelas lojinhas repletas de produtos de prata e de lã de alpaca, enquanto Marcelo e Coutinho tratavam de comprar as passagens de trem para Machu Picchu, nosso destino de amanhã.