quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

CHEGANDO AO PERU

De Brasileia, no dia 28 de dezembro, partimos rumo a Assis Brasil, pequena cidade às margens do rio Acre onde há uma tríplice fronteira – Brasil, Peru e Bolívia. Em nossa expedição de 2005/6, atravessamos os jipes em uma balsa improvisada com canoas. Desta vez, o progresso nos obrigou a atravessar a Iñapari – cidade fronteiriça – por uma moderna ponte recém construída.





Na aduana peruana havia tão-somente um funcionário realizando os trâmites – o infeliz levou DUAS HORAS para desembaraçar nossos documentos, quando pudemos exercitar nossa paciência de chinês aposentado. Tudo resolvido, após trocarmos dólares por soles, enfrentando um calor de 40º para almoçar alguma coisa em Assis Brasil, iniciamos nosso trajeto rumo a Puerto Maldonado, capital do Departamento de Madre de Dios.




Foram 230 km de asfalto tinindo de novo, porém, repleto de quebra-molas, não se sabe ao certo para que, já que quase não há povoados no caminho. Constantemente nos deparamos com cartazes mostrando fotos da estrada em 2005 (quando estivemos por aqui) e de agora, evidenciando que antes, para os viajantes que gostam de aventura, era infinitamente melhor...











Puerto Maldonado fica na confluência dos rios Tambopata e Madre de Dios, o que exige travessia de balsa – sim, já estão providenciando uma gigantesca ponte que acabará com mais essa peculiaridade da viagem... rs.











A cidade é insólita, pois infestada de motos e de peculiares pseudo-motos chamadas torito, o que nos dá a nítida impressão de estarmos em alguma cidade da Índia, de onde são importados os... veículos. Pitoresca a foto ao lado, que mostra um menino em um torito brincando de puxar seu chinelo.



Por volta de 6 da tarde demos entrada no Wasaí Lodge, um delicioso hotel “de selva” às margens do rio, com cabanas super confortáveis no meio da mata, onde nos deliciamos com um bem preparado jantar e, no dia 29, caprichamos no café da manhã, nos preparando para a travessia dos Andes, no dia seguinte, trecho no qual sequer almoçaríamos.






Um comentário:

  1. paciencia de chines aposentado?
    esse e' o coutinho!
    abs
    marco

    ResponderExcluir